FACULDADE ATLÂNTICO
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
Gleisiane Santos Nascimento Rocha[1]
Orientadores: Prof. Esp. Gilvânia Alves de Matos[2]
Prof. Esp. Nirailde Prado[3]
RESUMO
As mudanças na organização do trabalho e a introdução de novas tecnologias estão exigindo um novo estilo de trabalhador; aquele que “vende” sua força por um baixo salário, sem estímulo à reflexão de sua realidade ou mesmo perspectivas de mudança. A escola que antes era tida como lugar de se buscar conhecimento, tem ganhado novo papel na sociedade, perdendo sua identidade para os meios de comunicação em massa que tem a capacidade de ensinar e informar com maior rapidez e precisão. Com o novo conceito de prática social, a formação dos alunos não os possibilita pensar, mas sim agir que nesse contexto pode-se chamar de operar máquinas. Utilizamos o método de pesquisa bibliográfica com a leitura livros, revistas e artigos referentes ao tema em questão. Esse projeto tem como objetivo, levar o leitor a uma reflexão crítica a respeito da importância da tecnologia para a educação.
PALAVRAS-CHAVE: Educação Profissional. Educação Tecnológica. Política Neoliberal.
ABSTRACT
The changes in work organization and introduction of new technologies are demanding a new style of worker and one who "sells" his strength for a low salary with no stimulus to reflection of its reality or even the prospects for change. The school was once regarded as a place to seek knowledge, has gained a new role in society, losing their identity to the media of mass communication that has the ability to teach and inform more quickly and accurately. With the new concept of social practice, the training of students did not think possible, but act in that context can be called to operate machinery. We used the method of literature by reading books, magazines and articles concerning the issue at hand. This project aims to lead the reader to a critical reflection on the importance of technology for education.
KEY WORDS: Vocational Education. Technological Education. Neoliberal policy.
INTRODUÇÃO
A educação tem perdido cada vez mais sua identidade no mundo capitalista competitivo que busca com suas formas sutis, manipular a informação e restringir o conhecimento dos alunos de classes populares.
A mídia adverte a todo instante os benefícios e principalmente as necessidades de se fazer uma inclusão digital desde muito cedo.
A referente pesquisa tem por objetivo, fazer algumas reflexões a respeito da formação de educadores e alertar para a necessidade de criação de currículos que não transforme a educação em meio de exploração de trabalhador.
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
A batalha intercapitalista estimulou o desenvolvimento de novas tecnologias e o aparecimento de novas formas de organização do trabalho.
As mudanças na organização do trabalho e a introdução de novas tecnologias estão exigindo um novo estilo de trabalhador; na guerra intercapitalista por mercado, a nova arma é a competitividade asseguradas pelo domínio de tecnologias sofisticadas operadas por trabalhadores mais instruídos.
Todas as mudanças no quadro político e econômico estão afetando o destino da educação que tem sido reunida sob o título de política neoliberal.
As mudanças na organização do trabalho e a introdução de novas tecnologias estão exigindo um novo estilo de trabalhador.
Esse novo modelo de educação tende a exploração do trabalhador ao invés de educá-lo; o chamado neotecnicismo.
O neocorporativismo, com o conceito de “interesse nacional” assume postura exploradora com o incentivo ao patriotismo. Em seu discurso do racionalismo econômico, coloca-se ênfase na obtenção dos objetivos do Estado.
Na administração privada, o modelo de gerenciamento é assumido para o setor público sem considerar as diferenças dos objetivos dos dois setores: ao invés de maximizar lucro, maximiza serviços pelos objetivos do Estado.
De forma sutil, o capitalismo busca instruir sem aumentar o nível de conscientização das classes populares e dentre essas instruções exigidas no mundo capitalista é o domínio da tecnologia moderna incentivando-os de acordo aos novos padrões de competitividade internacional somos obrigados a desde cedo introduzir nossos alunos ao “mundo das máquinas”, mais especificamente os computadores e rede de internet.
Essas modificações estão voltadas ao conceito de prática social; fato que leva a educação correr sérios riscos, pois transforma sua formação em modelo de como se produz conhecimento e não possibilita fazer interdisciplinaridade; fato importantíssimo para o entendimento amplo do aluno.
“Libâneo descreve o currículo racional tecnológico definindo-o como um currículo que tem propostas de transmissão de conteúdos com a finalidade de desenvolver habilidades de produção. Esse currículo caracteriza-se pela introdução de técnicas que incluem os computadores e as mídias”. (LIBÂNEO, P.75, 2004)
O construtivismo tem através da psicolingüística a teoria da comunicação e cibernética que sugere que através da teoria ciência cognitiva que compara a mente humana e os computadores.
CONCLUSÕES
Esse trabalho nos possibilitou um entendimento amplo em relação à importância do currículo e a influencia que a escola tem para o desenvolvimento psicossocial e econômico não só de uma sociedade, mas como também de todo o mundo.
A escola que antes era tida como lugar de se buscar conhecimento, tem ganhado novo papel na sociedade, perdendo sua identidade para os meios de comunicação em massa que tem a capacidade de ensinar e informar com maior rapidez e precisão e com o novo conceito de prática social que tem uma metodologia de ensino que prioriza a prática na formação dos alunos, não os estimulando a pensar, mas sim agir que nesse contexto pode-se chamar de operar máquinas.
A partir do surgimento do capitalismo no mundo, a sociedade esteve voltada para ela, mesmo que indiretamente.
Atualmente, ele é o centro das relações mundiais e aproveita-se de sua soberania para usa a educação com o fim de controlar a sociedade e com ajuda dos meios de comunicação, promove o consumismo.
A competitividade do capitalismo mundial se instalou na educação sem que se perceba sua presença; prova disso, são os aumentos nas exigências da graduação para o mercado de trabalho, sem contar com a disputa por vagas em universidades públicas.
No mundo globalizado o que parece ser busca de conhecimentos, nada mais é que imposição capitalista.
A introdução das novas tecnologias nas escolas é algo inevitável que acontece de forma involuntária. No futuro não muito distante, essas tecnologias poderão transformar radicalmente a educação mundial, podendo até mesmo acabar com as escolas, já que as crianças poderão aprender através de vídeo aula sem sair de suas casas.
Atualmente já temos cursos universitários à distância, onde os universitários interagem com o professor que leciona de outros Estados.
Assim como a televisão já foi um objeto de luxo restrito apenas para a classe média alta e ganhou espaço na população brasileira, onde quase que sua totalidade possui pelo menos um aparelho em casa, com o crescimento do acesso às tecnologias e especificamente os computadores, é possível que futuramente os brasileiros tenham pelo menos um computador em casa e desfrute de acesso a internet gratuitamente oferecida pelo governo.
As conseqüências da globalização para educação são infinitas, porém, dentre elas podem destacar principalmente: O fim dos prédios escolares dando entrada à educação à distância e a falta de mercado de trabalho para os professores, já que apenas um professor poderá atender a um número muito maior de alunos que assistiria em uma sala de aula.
REFERÊNCIAS
ALVES Nilda; Questão da Época: 8ª ed. Cortez 204.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. 5ed. Goiânia: Alternativa, 2004.
[1] Acadêmica do sexto período, da Disciplina Seminário de Orientação e Desenvolvimento Curricular I e II. E-mail: daysestrom@hotmail.com
[2] Orientadora e professora Especialista em Psicopedagogia. E-mail:
[3] Orientadora professora Especialista em Educação, Desenvolvimento e Políticas Educativas. E-mail: gilvania_alves73@hotmail.com.
Autora: Gleisy/ Dayse Rocha
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