Vivemos dias melancólicos e rotineiros, onde passamos a ter expectativa positiva zero, ficamos sozinhos mesmo tendo tanta gente ao nosso redor. As interrogações começam a perturbar nosso pensamento. Nessa hora pensamos em tudo que já fizemos o que passamos e concluímos que até o presente momento não conseguimos ser feliz. Apesar de alguns momentos de prazer é impossível não lembrar as marcas que a vida nos deixou. Estamos cada vez mais calculistas, inseguros, frios, sempre estamos em cima do muro; no peito arde uma dor que nem mesmo sabemos de onde veio nem porque a sentimos; simplesmente nos invade podendo causar até neurose deprimente. Sofremos, choramos na tentativa de aliviar nossa dor que parece aumentar a cada tentativa.
Nesses dias deixamos de enxergar o sentido da vida; tudo perde a beleza levando-nos até desejarmos não ter existido pelo fato de não enxergar a razão de nossa existência. É nosso momento mais frágil, vulnerável e ao mesmo tempo ingênuo, pois perdemos noção do ridículo, dos nossos morais e até do perigo ficando sujeitos a sermos facilmente induzidos a qualquer tipo de prática que inclusive pode ter consequências fatais.
Logo cedo, no desespero, tentando driblar o tédio que parece aos poucos consumir nossa alma, da vontade de sair caminhando sem parar até chegarmos a algo ou alguém que possa nos tirar desse abismo. Se em uma dessa procura, inesperadamente alguém lhe aparece, agarramo-nos a esse com todas as forças e sobre ele lançamos toda nossa dor na esperança de que este possa nos aliviar. À primeira vista, por nossa debilitada situação psicológica, não conseguimos enxergar nele nada de empolgante ou extraordinário, porém a vemos como uma porta que nesse momento não nos interessa aonde irá nos levar. Isso pode nos atrapalhar pelo fato de que corremos o risco de nos envolver com pessoas de caráter duvidoso que possa nos trazer mais sofrimento ao invés de nos ajudar a superá-lo. Por outro lado, por não estarmos para pré julgamento ou exigências que na maioria das vezes são fúteis, pode colaborar para que nós nos possamos nos dar uma chance de sermos surpreendidos ao conseguir achar em uma pessoa, exatamente o que você queria achar e muitas vezes não percebe pelos diversos obstáculos impostos.
Tudo isso parece muito dramático e até gótico. Mas por incrível que pareça isso acontece e sempre acontecerá com muito mais frequência do que muita gente pensa. Enquanto e onde existir mulher, existirá tudo isso. Mas não as culpem por isso. Muito pelo contrário apõem-nas, pois as únicas vítimas na situação são elas e todos nós devemos isso ao stress do dia a dia de um mundo cada vez mais exaustivo que cada vez mais desenvolve doenças relacionadas ao cansaço físico e mental.
Tenham paciência: elas estão na TPM.
Autora: Gleisy/ Dayse Rocha
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