domingo, 7 de agosto de 2011

Onde será que mora essa tal felicidade?

Não é difícil percebermos o descontentamento da maioria dos seres humanos nas diversas áreas possíveis.
Nunca estamos realmente satisfeitos com o que temos ou até mesmo com o que somos. Procuramos sempre por algo mais que, na maioria das vezes nem sabemos o que realmente desejamos. Se essa insatisfação fosse voltada para o lado interior humano, sem dúvida essa seria nossa característica de maior importância; o problema é que sempre queremos ter o que não temos ser o que não somos. Muitas vezes quando conseguimos o que antes cobiçávamos esta logo passa a não ter a mesma importância de antes. O ser humano tende a sempre querer o que não possui tornando-se sem limite; a principal consequência disso é que seremos cada vez mais insaciáveis. Por mais que chegamos ou alcançamos o que queremos, nada bastará para nos sentirmos completos.



Também existem coisas que chegam em nossa vida imprevisivelmente. Meio que do nada levando-nos a achar ser de importância secundária. São essa, as que geralmente nos surpreendem e quando menos percebemos, estamos rendidos numa mínima escala de tempo.
Desde o início de nossa vida, o principal desejo dos nossos pais é que sejamos felizes um dia. No decorrer de nossa existência, vivemos esperando a chegada desse dia. O dia que seremos felizes de verdade; o interessante é que as pessoas que declaram ter encontrado a felicidade por um determinado período na maioria das vezes é quando deixam de ser.



Talvez a felicidade seja algo que por mais que se procure se distancie; por mais que a procuramos nos lugares mais complexos, ela habite na simplicidade de um único instante que por sua simplicidade, passa por nós despercebidos. Um minuto pode significar pouca coisa como também pode se tornar o instante inesquecível tanto negativamente como positivamente. Cabe a nós sabermos valorizar mínimo e desfrutar o máximo.

Autora: Gleisy/ Dayse Rocha

Nenhum comentário:

Postar um comentário